Qual não foi a nossa surpresa ao ir consultar um excelente portal sobre esse assunto, e descobrir que não quer nossa visita por conta de um “Bloqueador de anúncios”.
Muito bem, fazemos nossa própria versão, liberada para TODOS consultarem sem dificuldade sempre que necessário.
Agora sem mais desabafos, vamos em frente !
1 - Baixando o AppImage do ventoy da fonte original
2 - Configurando o AppImage do ventoy para execução
cd Downloads
#Permissões para execução
chmod u+x Ventoy-x86_64-68.AppImage
#Instalação do FUSE, necessário para execução appimage
sudo apt install fuse
3 - Acionando o Ventoy
sudo ./Ventoy-x86_64-68.AppImage --install
4 - Configurando o Ventoy para gerar partição em GPT
Simplesmente em “Options” habilite “Security” e “Partition Style” / “GPT”:
Tudo certo, veja como ficou:
Antes de prosseguir, testamos o boot em modo UEFI e tudo funcionou !
Neste ponto, você pode simplesmente copiar, pelo gerenciador de arquivos ou pela linha de comando, imagens ISO de instalação de sistemas, incluindo o sensacional “Rescuezilla” e terá um pendrive com múltiplas opções de instalação e recuperação de sistemas.
Até como disco de recuperação de emergência ele poderia ser usado, já que executa facilmente as versões “live” dos sistemas operacionais que o suportem.
Em nossa jornada, sentimos falta de um sistema minimalista para duas tarefas principais:
MiniOS para execução desde o pendrive
Após termos nossa mini-nuvem sincronizada com sucesso via Syncthing, percebemos que uma unidade portátil para emergências e recuperação, ainda com poder de execução em praticamente qualquer computador, seria muito útil.
Após muitos testes, elegemos e deixamos nossos agradecimentos para a talentosa equipe de:
A versão de MiniOS que escolhemos para a execução em pendrive: MiniOS Maximum
Para a nossa finalidade, particularmente para que a utilização fosse fluída e aplicável a um dispositivo portátil que pudesse abrir os documentos do projeto com total compatibilidade, escolhemos a versão “Maximum” do MiniOS, acrescida do LibreOffice após a instalação.
Tivemos uma pequena dificuldade somente com QUAL tipo de pendrive utilizar, visto que alguns dos equipamentos em nossa redação exigem EFI.
Para estes casos, necessitamos adquirir pendrives novos e mais modernos (Kingston Onyx Datatraveler Exodia Dtx/256gb 3.2), mas isso solucionou a questão rapidamente.
Já para os equipamentos aonde não utilizamos esse recurso, os pendrives antigos que utilizamos (sandisk, 64 Gb) deram conta perfeitamente dessa tarefa.
MiniOS para utilização como máquina virtual
Nossos desenvolvedores fazem uso de máquinas virtuais em larga escala, tanto para testes, quanto para perfis temporários, e até para fins de treinamento.
Possuímos sim servidores de virtualização, mas há também casos aonde é mais produtivo executar as VMs nas próprias estações de desenvolvimento.
Para esta finalidade, elegemos o MiniOS na versão “Maximum” ao invés da “Standard” por um motivo bem simples:
O gerenciador lightdm está completamente funcional !
Isso facilita muito quando precisamos de boa resolução gráfica com acesso remoto, e também a administração de diferentes perfis no mesmo dispositivo.
Recursos do tipo “Office” sobraram de fato, mas nossa política de interferência mínima nos levou a simplesmente desinstalá-los quando se aplique.
Uma dificuldade que encontramos foi no compartilhamento de pastas do VirtualBox.
Como entendemos que o propósito do MiniOS não é esse, solucionamos instalando o “samba”, e configurando a VM para rede “bridge”.
MiniOS Maximum: Uma dica para exibir a lista de usuários na tela de login
Para facilitar a alternância de usuários / seções no MiniOS Maximum, uma simples alteração na configuração do lightdm foi suficiente:
sudo nano /etc/lightdm/lightdm.conf
#Descomentamos, na seção "[Seat:*]" a linha:
greeter-hide-users=false
MiniOS Maximum: Ocultando as credenciais e evitando o autologin
sudo nano /etc/minios/minios.conf
#Alteramos os parâmetros:
HIDE_CREDENTIALS="true"
AUTOLOGIN="false"
Removendo o usuário padrão "live" SEM necessidade de se alterar a imagem ISO fornecida pelo MiniOS
Puro comodismo de nossa parte ? Talvez !
Mas achamos útil mostrar.
Após o passo anterior, nossos usuários criados, os direitos de root aplicados, senha do root atualizada, bastou remover o usuário “live” !
Isso permite que se possa instalar sem preocupações com a criação de nova imagem ISO.
MiniOS - Uma consideração sobre a performance das diferentes versões disponíveis
Que a versão MiniOS Standard é muito equilibrada, e entre todas a que oferece a melhor performance com o máximo de recursos, não há dúvida.
Porém para o nosso uso, ela não se mostrou suficiente.
Como o sistema permite tanto as diferentes versões, como sua customização quando seja o caso, optamos finalmente pela “Maximum”, com algumas personalizações como visto acima, para ambas as finalidades.
Resultado: Sucesso ! Temos o mesmo sistema na mesma versão para as finalidades de SO portátil e também como convidado de virtualização, com performance inédita em nossa experiência.
A causa da perda não foi identificada, mas a solução é bem simples, tanto para configurar uma nova senha quanto para removê-la se assim desejar:
Syncthing - Gerando uma nova senha
#Parando o serviço
sudo systemctl stop syncthing@SEUUSUARIO.service
*Ou opcionalmente:
syncthing cli operations shutdown
#Criando a nova senha
syncthing generate --gui-password=NovaSenha --gui-user=SEUUSUARIO
#Inicia o serviço
sudo systemctl start syncthing@SEUUSUARIO.service
Syncthing - Removendo a senha
#Parando o serviço
sudo systemctl stop syncthing@SEUUSUARIO.service
#Nosso arquivo de configuração está localizado sob .config
#Criando uma cópia de segurança
cp ~/.config/syncthing/config.xml ~/.config/syncthing/config.xml_Original
#Editando o arquivo
nano ~/.config/syncthing/config.xml
#Estado original:
Como ficou:
#Inicia o serviço novamente
sudo systemctl start syncthing@SEUUSUARIO.service
Problema resolvido !
Nossos agradecimentos e congratulações aos desenvolvedores:
Neste cenário, a resolução desejada de 1920×1080 não se encontrava disponível no monitor do notebook DELL Precison 3541.
Já no monitor auxiliar Acer 22 polegadas, funciona normalmente.
Passo 1 - Identificação dos monitores
No terminal, utilizamos “xrandr” para identificar os monitores conectados ao dispositivo, bem como observar as configurações disponíveis para cada um:
xrandr
Saída:
Screen 0: minimum 320 x 200, current 3286 x 1080, maximum 16384 x 16384
eDP-1 connected 1366x768+0+174 (normal left inverted right x axis y axis) 344mm x 193mm
1366x768 60.00*+ 48.01
1280x720 60.00
1024x768 60.00
960x720 60.00
...
DP-3 connected primary 1920x1080+1366+0 (normal left inverted right x axis y axis) 477mm x 268mm
1920x1080 60.00*+ 50.00 59.94
1920x1080i 60.00 50.00 59.94
1680x1050 59.88
1280x1024 60.02
Conclusão:
O monitor embutido identificado como “eDP-1” não possui a resolução de 1920×1080 disponível, já o monitor auxiliar “DP-3” encontra-se em ordem.
Passo 2 - Cálculo dos parâmetros da nova resolução usando o comando "cvt"
Difícil de arrumar não é, mas de encontrar a solução sim.De qualquer modo, um simples ajuste nas configurações do teclado no Ubuntu resolveram a questão:
Configurações / Teclados / Disposição.
Substituimos a original por “Português (Brasi, ThinkPad da IBM/Lenovo)” e tudo resolvido !